Entrou hoje em vigor a nova regulamentação que obriga os «pães» comercializados a terem um valor máximo de 14gr de sal por Kg.
Na Confraria do Pão, que desde há anos confecciona o seu Pão com um máximo de 10gr de sal por Kg, congratulamo-nos com a «atenção» dos governantes para a necessidade de alertar as pessoas contra os malefícios do abuso de sal na alimentação.
Mas regista que essa «preocupação governamental» parece repousar na política do faz de conta que caracteriza os «democracias» contemporâneas do espectáculo, ao não ter sido acompanhada de semelhante legislação que contemplasse o teor de sal em tantos outros alimentos que a indústria agro-alimentar despeja nos lares dos incautos cidadãos.
Com certeza que tal (democrático) comportamento assentará na necessidade de «desenvolvimento moderno» do tipo come, consulta o médico, medica-te e… cala.
Esclarecendo: num mundo subjugado aos interesses do rei milhão, é fácil imaginar a tramóia gananciosa. O poder (económico) produz os alimentos que provocam e/ou agudizam as doenças. Que os médicos e as políticas de saúde atestam como graves e tratam com… medicamentos (caríssimos), produzidos e comercializados pelo mesmo poder.
Ficam todos satisfeitos. Os mandantes com os lucros (fabulosos) dos alimentos e medicamentos. Os governantes, por implementarem as políticas que permitem estes lucros e, ao mesmo tempo, «cuidarem» da saúde dos governados. Estes, porque lá vão sobrevivendo com alimentos (baratos) e medicamentos (caríssimos mas pagos pelo erário público) com que julgam aliviar as doenças que «o que comem e como comem» lhes provocam. Os médicos e quejandos por terem cumprido a sua nobre missão de, à luz do conhecimento «científico», também controlado pelo mesmo poder económico, remediar.
Contudo, por este caminhar, é inevitável que este «negócio» tenha um fim trágico. Não serão, seguramente, os detentores do poder (económico) que aceitarão filantropicamente reduzir os seus lucros. Mas quando o(s) Estado(s) deixarem de poder suportar os custos com as doenças que a alimentação provoca e/ou agudiza, os governados irão impor aos governantes políticas assentes em saberes menos científicos mas também úteis do tipo «vale mais prevenir do que remediar». E custa menos, muito menos.
O curioso é que «estes saberes» são já muito antigos. Deve ser por isso que os «modernos governantes» deles fogem como o diabo da cruz.
Nesse tempo vindouro, quando se eleger, com ou sem fundamento, o sal como inimigo número um das doenças, nomeadamente cardiovasculares, as regulamentações governamentais sobre o teor de sal dos alimentos também contemplarão «os outros alimentos» que vão enriquecendo os mandantes e que ora foram «esquecidos».
Na Confraria do Pão, que desde há anos confecciona o seu Pão com um máximo de 10gr de sal por Kg, congratulamo-nos com a «atenção» dos governantes para a necessidade de alertar as pessoas contra os malefícios do abuso de sal na alimentação.
Mas regista que essa «preocupação governamental» parece repousar na política do faz de conta que caracteriza os «democracias» contemporâneas do espectáculo, ao não ter sido acompanhada de semelhante legislação que contemplasse o teor de sal em tantos outros alimentos que a indústria agro-alimentar despeja nos lares dos incautos cidadãos.
Com certeza que tal (democrático) comportamento assentará na necessidade de «desenvolvimento moderno» do tipo come, consulta o médico, medica-te e… cala.
Esclarecendo: num mundo subjugado aos interesses do rei milhão, é fácil imaginar a tramóia gananciosa. O poder (económico) produz os alimentos que provocam e/ou agudizam as doenças. Que os médicos e as políticas de saúde atestam como graves e tratam com… medicamentos (caríssimos), produzidos e comercializados pelo mesmo poder.
Ficam todos satisfeitos. Os mandantes com os lucros (fabulosos) dos alimentos e medicamentos. Os governantes, por implementarem as políticas que permitem estes lucros e, ao mesmo tempo, «cuidarem» da saúde dos governados. Estes, porque lá vão sobrevivendo com alimentos (baratos) e medicamentos (caríssimos mas pagos pelo erário público) com que julgam aliviar as doenças que «o que comem e como comem» lhes provocam. Os médicos e quejandos por terem cumprido a sua nobre missão de, à luz do conhecimento «científico», também controlado pelo mesmo poder económico, remediar.
Contudo, por este caminhar, é inevitável que este «negócio» tenha um fim trágico. Não serão, seguramente, os detentores do poder (económico) que aceitarão filantropicamente reduzir os seus lucros. Mas quando o(s) Estado(s) deixarem de poder suportar os custos com as doenças que a alimentação provoca e/ou agudiza, os governados irão impor aos governantes políticas assentes em saberes menos científicos mas também úteis do tipo «vale mais prevenir do que remediar». E custa menos, muito menos.
O curioso é que «estes saberes» são já muito antigos. Deve ser por isso que os «modernos governantes» deles fogem como o diabo da cruz.
Nesse tempo vindouro, quando se eleger, com ou sem fundamento, o sal como inimigo número um das doenças, nomeadamente cardiovasculares, as regulamentações governamentais sobre o teor de sal dos alimentos também contemplarão «os outros alimentos» que vão enriquecendo os mandantes e que ora foram «esquecidos».
Viva!
ResponderEliminarAndo procurando uma composição do pão alentejano, mas encontro coisas muito diversas, pode-me dizer a relação farinha/fermento?
Obrigado
F Matos